DOI: 10.5281/zenodo.5759672

  

Eduardo Bezerra de Souza [1]

Doutorando pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP - Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Membro do NIPELL - Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas sobre o Ensino de Língua e Literatura. Mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - Formação de Formadores. Atua como assistente técnico de educação na Divisão Pedagógica da SME - Secretaria Municipal de Educação - São Paulo, responsável pelas frentes de formação em Ciências Naturais, Ciências Humanas, Educação Ambiental e Tecnologias para a aprendizagem.

E-mail: edu10puntos@gmail.com



[1] Doutorando da UNIFES- Universidade Federal de São Paulo
edu10puntos@gmail.com


RESUMO

O presente trabalho é um estudo da cultura escolar e da materialidade da escola primária em São Paulo no período de 1870 a 1920. O objetivo é analisar a aquisição de “utensílios” necessários ao gesto de escrever e examinar aspectos pedagógicos, econômicos, administrativos e higienistas que o uso desses instrumentos adquiriu no curso da escola primária paulista. As fontes utilizadas compõem-se de pareceres e relatórios dos inspetores, dos Anuários do Ensino do Estado de São Paulo e da revista pedagógica “A Escola Pública (1893-1897)”, localizada no Arquivo Público do Estado de São Paulo - APESP, no Centro de Referência em Educação Mario Covas – CRM, e na Biblioteca Nacional. Os procedimentos metodológicos recorrem à História da Cultura Escolar e da Cultura Material Escolar. No processo analítico das fontes operou-se com as categorias de “instituição educativa”, “cultura escolar” e “cultura material escolar”. Como conclusão preliminar considera-se a materialidade para o ensino da escrita importante elemento na conformação do campo disciplinar da escola a partir da homogeneização dos processos para o ensino da linguagem escrita nas escolas primárias da Província de São Paulo no final do século XIX e início do século XX.

Palavras-chave: Instrumentos de escrita. Cultura escolar. São Paulo.