DOI: 10.5281/zenodo.5854349

 

Daniela De Maman

Professora Doutora, na Unioeste/Campus de Francisco Beltrão/PR-(danielademamam@gmail.com). Grupos de estudos e Pesquisa: Educação em Ciências e Biologia - GECIBIO; e Educação científica como arte, cultura e tecnologia educacional - COSMOS.


Resumo: O texto, aponta o universo sensível das relações criativas, em Freire (1987) e Ostrower (1990), numa perspectiva em que, tais autores, explicitam o potencial criador do sujeito consciente e sensível, enquanto ser cultural. Concebem a criatividade como importante consciência em si mesma, e como o primeiro movimento humano, ou como condição necessária para a inovação. O objetivo é mostrar similaridades entre as teorias, difundias, pelos autores, e, também, tornar visível a capacidade da memória humana em sua materialidade, manifestando contribuições inigualáveis, em torno da criatividade humana, como potencial criativo. A pesquisa desenvolvida foi de cunho bibliográfico em artigos e nas próprias obras dos autores citados. O vislumbre que alcançamos refere-se à consideração de que a criatividade compreende, além do indivíduo, o seu contexto e, também, a criatividade é decorrente de uma capacidade ímpar que se manifesta em soluções, em ideias novas, em métodos de trabalho originais, influenciadas por diversos fatores contextuais do ambiente social, histórico e cultural. A criatividade como como potencial próprio da condição de ser humano e a subjetividade, por sua vez, marca o diálogo, como o recurso fundamental na construção da consciência humana, da expressão por meio da palavra e da imaginação sensível.

Palavras-chaves: criatividade. Subjetividade. Prática de liberdade.