Mirian Revers
Graduanda
em Enfermagem pela Universidade Federal da Fronteira Sul-UFFS,
mirianrv1104@gmail.com
Emilio dos Santos Aguiar
Graduando
em Enfermagem pela Universidade Federal da Fronteira Sul-UFFS,
emilioaguiar2@gmail.com
Andressa Vendruscolo dos Santos
Graduanda
em Enfermagem pela Universidade Federal da Fronteira Sul-UFFS,
andressavendruscolodossantos@gmail.com
Jaine Meurer
Graduanda
em Enfermagem pela Universidade Federal da Fronteira Sul-UFFS,
meurer67@gmail.com
Leonardo Damasceno
Graduando
em Medicina pela Universidade Federal da Fronteira Sul-UFFS,
leonardodamasceno@hotmail.com.br
Julia Canci
Graduanda
em Medicina pela Universidade Federal da Fronteira Sul-UFFS,
canci.julia@gmail.com
Marcela Martins Furlan de Leo
Enfermeira,
Doutora em Enfermagem Psiquiátrica pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
da Universidade de São Paulo, USP, Brasil. Docente na Universidade Federal da
Fronteira Sul-UFFS, marcela.leo@uffs.edu.br
Anderson Funai
Enfermeiro, Doutor em Enfermagem Psiquiátrica pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, USP, Brasil. Docente na Universidade Federal da Fronteira Sul-UFFS, anderson.funai@uffs.edu.br
Resumo: O presente relato de experiência tem como objetivo descrever as
práticas desenvolvidas por Acompanhantes Terapêuticos enquanto agentes
transformadores na saúde. Os pacientes-alvo eram indivíduos em sofrimento
psíquico e/ou dependência química que estavam como residentes no dispositivo da
Rede de Atenção Psicossocial denominado Unidade de Acolhimento, ou seja,
pacientes que possuíam vínculos familiares fragilizados e/ou em risco social.
Esse trabalho foi realizado através de um projeto de extensão nos serviços de
rede de atenção psicossocial e, para oferecer aos pacientes um novo olhar sobre
a realidade vivenciada e, consequentemente, auxiliar no processo de
reabilitação psicossocial, foram utilizadas metodologias que visavam tornar os
participantes seus próprios agentes modificadores no processo de saúde-doença.
O projeto buscou ainda, explanar as potencialidades e fragilidades enfrentadas
pelo Acompanhante Terapêutico durante o planejamento e execução das atividades
propostas. As potencialidades encontradas foram a criação de um vínculo
diferente do que o estabelecido pela equipe multidisciplinar que já os
acompanhavam, a liberdade que a vivência oferecia e o desenvolvimento de
habilidades já existentes. Em relação as fragilidades, destaca-se a
particularidade de cada sujeito, em que muitas vezes fazia com que o contato
não possibilitasse uma relação mais consistente. Além disso, o tempo de
realização de projetos como esse deve ser entendido como algo prolongado, uma
vez que a criação de uma conexão entre acompanhante-acompanhado se dá de uma
forma mais longínqua. Nesse sentido, o acompanhamento terapêutico surge como
uma estratégia de intervenção complementar que visa ressignificar as atividades
cotidianas do paciente se opondo às práticas tradicionais como modelos asilares
de tratamento indo ao encontro da reforma psiquiátrica e sanitária.
Palavras-chave: Acompanhante Terapêutico. Saúde Mental. Extensão. Atenção Psicossocial.