DOI: 10.5281/zenodo.6800490

 

Jorge Alberto Vieira Tavares

Mestrando em Interdisciplinar em Cultura Popular

Professor do Colégio Delta

jtavares@academico.ufs.br

 

RESUMO

O presente trabalho tem como pano de fundo discutir a temática acerca da educação e do trabalho como forma de socialização do menor infrator. Socialização essa, que só vai existir se as instituições priorizarem de fato a educação e o trabalho. Nesse sentido, a educação deveria ser uma porta de saída para a recuperação desse menor. No entanto, o que encontramos a priori são professores despreparados para lidar com os internos infratores, como também é bastante visível entre os educadores o medo porque não foram preparados para lidar com essa clientela onde ele teria que estar apto para desenvolver atividade que fosse atrativa e, por conseguinte contribuísse para a formação intelectual desses alunos. Na verdade, seria interessante que o Projeto Político Pedagógico fosse organizado levando em consideração a realidade desses internos, mas o que observamos são projetos voltados para atender a realidade dos alunos tidos como normais. É visível também, a ausência de cursos profissionalizantes que vão contribuir no futuro para o ingresso desse menor no mercado de trabalho. O trabalho foi resultado de pesquisa bibliográfica com a utilização de jornais, revistas mesmo encontrando dificuldade em relação ao tema proposto porque são poucos os escritos sobre a temática acima mencionada, assim como também, uma pesquisa de campo a partir de uma experiência profissional com menores infratores.

Palavras-chave: Educação; Trabalho; Menor Infrator; Socialização.