DOI: 10.5281/zenodo.6969941

 

Almiranice Cidade

http://lattes.cnpq.br/4935390486727269

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RESUMO

O presente artigo traz uma breve análise sobre os batistas no Brasil, apresentando as permanências, direções e reflexões no construto histórico do grupo entre 1907 e 1936. O investimento dos batistas da Convenção do Sul dos EUA, no trabalho missional no Brasil, proporcionou a expansão e visibilidade denominacional através das ações evangelísticas, por meio das instituições paraeclesiásticas. No ano em que criaram a Convenção Batista Brasileira, já contavam com 83 igrejas e cerca de 4200 membros. O domínio, o racismo e o controle exercido pelos missionários da Junta de Richmond acabaram gerando alguns conflitos entre os batistas brasileiros. Em 1920, no Nordeste brasileiro, grupos batistas se organizaram em resistência à dominação missionária, cujo objetivo principal era dar autonomia a líderes nacionais que se sentiam impedidos de administrar suas atividades no Brasil. Esse movimento ficou conhecido como Movimento Radical, ocasionando cisão e perdurando até 1936.

Palavras-chave: batistas, construto histórico, racismo, resistência e autonomia.