Valter Amorim Ferreira
Enfermeiro, Mestrado e Doutor em Saúde Pública
pela Universidad Internacional Três Fronteras e pós-doutorando em
Ciência da Educação pela Universidad
Evangélica del Paraguay. E-mail:
valterfamorim@hotmail.com
Resumo:
O objetivo deste artigo é demonstrar a
relevância da Educação Permanente em Saúde na atuação e capacitação dos
profissionais de enfermagem em tempos de pandemia pela COVID-19. A metodologia
adota foi uma pesquisa qualitativa de caráter descritivo. Os resultados
analisados evidenciam que desde quando foi decretado o estado pandêmico no
início de 2020 até os dias atuais muitas medidas sanitárias e de tratamento da
doença têm sido implementadas. Ao longo deste período tem-se observado a
crescente necessidade de que profissionais de saúde atualizem constantemente
seus conhecimentos e suas práticas, pois, a realidade da saúde foi totalmente
transformada, impondo a necessidade de um aprendizado diário nas rotinas de
trabalho. No Sistema único de Saúde (SUS) estas práticas fazem parte da
política de educação em saúde que tem como um de seus objetivos promover a
formação e desenvolvimento dos trabalhadores da saúde. A partir dos dados
analisados foi possível concluir que a prática da Educação Permanente em Saúde
(EPS) é essencial para fomentar e possibilitar a formação profissional em meio
ao processo de atuação. Este modelo de formação em tempos de pandemia
possibilita que enfermeiros e enfermeiras participem de uma formação
qualificada por meio de ações educativas que potencializam formação técnica
específica como estratégia para incorporar novos conhecimentos atendendo com
qualidade as demandas que surgem para o campo da saúde neste momento de
pandemia.
Palavras-chave: Profissionais de Enfermagem, Pandemia, Educação.