Sâmia
Alencar Sucupira
Enfermeira. Universidade
Regional do Cariri – URCA.
E-mail: samiaalencar@bol.com.br
Maria Idelânia Simplício de Lima
Acadêmica de Enfermagem,
bolsista do Programa de Educação Tutorial PET / Enfermagem – URCA. E-mail:
idelania.simplicio@urca.br
Mariane Ribeiro Lopes
Acadêmica de Enfermagem, bolsista do Programa de
Educação Tutorial PET / Enfermagem – URCA. E-mail: mariane.ribeiro@urca.br
Luanna Áquila Rodrigues Duarte
Acadêmica de Enfermagem,
bolsista de Iniciação Científica da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(Funcap).
E-mail:
luanna.aquila@urca.br
Melina Even Silva da Costa
Enfermeira. Professora do Curso Técnico de
Enfermagem do Centro Educacional Inove. E-mail: melinaevencosta@gmail.com
Natália Pinheiro Fabrico Formiga
Enfermeira. Mestre em
Enfermagem. Professora do Departamento de Enfermagem da URCA. Membro técnico do
Grupo de Pesquisa em Diabetes Mellitus - URCA.
E-mail: natalia.fabricio@urca.br
RESUMO
Objetivo: Conhecer a prática de
preparo e aplicação de insulina em adolescentes de um serviço público
especializado. Método: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo,
desenvolvido em um serviço público especializado de atendimento a pessoas com
diabetes em um município do interior do Ceará. Participaram do estudo 11
adolescentes com diabetes mellitus tipo 1. Coletaram-se os dados no período de
outubro e novembro de 2017, por meio de formulários contendo variáveis
sociodemográficas e clínicas e variáveis sobre o preparo e aplicação de
insulina. Os dados foram analisados mediante a estatística descritiva. Resultados:
Verificou-se um perfil de adolescentes com prevalência do sexo masculino, média
de idade de 14,4 anos, ensino fundamental incompleto, residindo em moradia
própria, renda familiar média de R$ 1.207,2 reais, arranjo familiar composto de
mãe e irmãos 72,7%. Na avaliação clínica e terapêutica, identificou-se tempo
médio de diagnóstico de diabetes de 6,9 anos, em uso de insulina associada, com
aplicação mais frequente na região posterior do braço. A maioria realiza
automonitoramento e autoaplicação de insulina. Quanto ao processo de preparo e
aplicação de insulina, foram verificados erros na técnica de antissepsia da
pele, na angulação da agulha para aplicação, no tempo necessário para retirada
da agulha após administração, no tempo necessário para retirada da insulina
resfriada antes do uso, no descarte de agulha e seringas em recipiente
apropriado. Conclusão: Evidenciou-se nesse estudo que os adolescentes
apresentaram erros nas técnicas de preparo e aplicação de insulina, portanto,
aponta-se a necessidade de capacitação contínua dos adolescentes, seus
familiares e/ou cuidadores pelos profissionais de saúde habilitados do serviço
especializado.
Palavras-chave: Diabetes mellitus tipo 1. Adolescente. Insulina.