DOI: 10.5281/zenodo.10344817

 

Laís Fuerst Pacheco

Graduada em Psicologia; Universidade de Contestado (UNC); Mafra-SC

lais.fuerst.pacheco.23@gmail.com

  

Giselle Caroline Fuchs

Mestre em Desenvolvimento Regional pela Universidade do Contestado (UnC). Docente do curso de Psicologia na Universidade do Contestado (UnC).Av. Presidente Nereu Ramos, 1071, Jardim Moinho - CEP 89306-076 giselecaroline@unc.br

 

RESUMO

No passado, os partos eram realizados em casa, por mulheres mais velhas, porém, muitas parturientes vinham a óbito por ser um procedimento muito arriscado, o que fez com que começassem a ser realizados nos hospitais, a fim de evitar essa grande mortalidade. O que trouxe benefícios e malefícios para a mulher e o bebê. A pesquisa teve como objetivo geral: avaliar como a experiência do parto interfere na vida da mulher; e como objetivos específicos: a influência do parto no relacionamento conjugal, no vínculo com a criança, e no sentimento de medo em relação ao parto subsequente. Sendo, uma pesquisa de natureza básica, de caráter qualitativo e classificado como levantamento de caso (survey). Realizada no município de Rio Negrinho-SC, feita através de uma entrevista com mulheres maiores de 18 anos, que tinham passado pelo momento do parto recentemente. Foram entrevistadas 9 mulheres em 2 meses. A experiência do parto pode influenciar vários pontos referentes à vida da mulher, como por exemplo,  a influência por conta de uma cicatriz que provoca um sentimento de vergonha em relação ao marido, pelo contato imediato ou não com o bebê após o parto, pelo sentimento de medo ou não em relação a um parto futuro ou causando autoestima baixa, dores, sentimentos bons e ruins, por conta de uma violência obstétrica ou por uma depressão pós parto, o que torna o assunto complexo e comprova a necessidade de novas pesquisas sobre o tema.

Palavras-chave:  Parto. Mulher. Relacionamento Conjugal. Vínculo. Medo.