Dayanny Thays Ferreira Nunes
Graduanda do curso de Pedagogia do Programa Ensinar da Universidade
Estadual do Maranhão(UEMA). dayanythays21@gmail.com,
Edy Sanny Santana Viana
Graduanda do curso de Pedagogia do Programa Ensinar da Universidade
Estadual do Maranhão(UEMA).
edysanny694@gmail.com.
Luanna Franccine Monteiro de Araújo Medeiros
Graduanda do curso de Pedagogia do Programa Ensinar da Universidade
Estadual do Maranhão(UEMA). luanna.franncine@gmail.com.
Mikelle shaenne Montelo Medeiros
Graduanda do curso de Pedagogia do Programa Ensinar da Universidade
Estadual do Maranhão(UEMA). mikellemtlmedeiros@gmail.com.
Raimundo Nonato Silva Dias
Graduando do curso de Pedagogia do Programa Ensinar da Universidade
Estadual do Maranhão(UEMA). nonatosilvadias1880@gmail.com.
Kellys dos
Santos Souza
Graduanda do curso de Pedagogia do Programa Ensinar da Universidade
Estadual do Maranhão(UEMA). Santossousakelly0@gmail.com.
Wélisson
Alves dos Santos
Graduando do curso de Pedagogia do Programa Ensinar da Universidade
Estadual do Maranhão(UEMA). welissonmelina2517@gmail.com.
Ranilson Edilson da Silva
Doutorando em Ciências da Educação; Facultad Interamericana de Ciencias
Sociales (FICS). prof.ranilsonuema@gmail.com.
RESUMO
O presente artigo aborda
a educação indígena numa perspectiva contemporânea, com o objetivo de conciliar os saberes
tradicionais já existentes desses povos com o conhecimento da sociedade
abrangente. Para organizar este trabalho foi realizada uma pesquisa de cunho
qualitativo, analisando artigos, revistas e sites, como forma de analisar a
educação escolar indígena como um direito que vai além do acesso à escola: ela
deve refletir os valores, as práticas sociais e os modos de vida próprios de
cada etnia, tratando de uma ferramenta essencial na luta pela autodeterminação
dos povos indígenas, permitindo que mantenham vivas suas línguas maternas,
rituais, crenças e histórias. Essa forma de educação vem sendo marcada por
uma proposta intelectual, bilíngue e diferenciada, respeitando as línguas,
cultura, território e formas próprias de organização dos povos indígenas. É
crucial apoiar iniciativas que promovam o respeito, as tradições e que também
busquem garantir o acesso à educação de qualidade, visando o fortalecimento e o
reconhecimento da identidade indígena para assegurar um futuro onde todas as
culturas possam coexistir em harmonia, construindo assim a valorização da
diversidade cultural indígena. O desafio, portanto, está na construção de uma
proposta pedagógica intercultural que promova o diálogo entre diferentes visões
de mundo, garantindo uma formação crítica e cidadã, valorizando seu
protagonismo na construção de uma educação que realmente represente seus
interesses e anseios. A participação ativa das comunidades na elaboração dos
currículos e na gestão das escolas também é uma etapa indispensável para que a
educação seja efetivamente inclusiva e transformadora. Somente assim será
possível construir uma sociedade plural, na qual os povos indígenas não apenas
resistam, mas prosperem e contribuam ativamente para o enriquecimento cultural
e social do país.
Palavras-chave: Educação Indígena. Escola. Protagonismo. Diversidade Cultural.