DOI: 10.5281/zenodo.15549491

 

Bruna Colle Rissardi

Discente do curso de Agronomia, Instituto Federal Catarinense – Campus Videira,

e-mail: agrorissardi@gmail.com 

 

Flavio Alessandro Sommariva

Discente do curso de Agronomia, Instituto Federal Catarinense – Campus Videira,

e-mail: agrosommariva@gmail.com

 

Laura Rigo

Discente do curso de Agronomia, Instituto Federal Catarinense – Campus Videira,

e-mail: laura.agronomia2024@gmail.com

 

Lethiscia Agusti

Discente do curso de Agronomia, Instituto Federal Catarinense – Campus Videira,

e-mail: lethiscia.2023@gmail.com

 

Yasmin Ferraz de Deus

Discente do curso de Agronomia, Instituto Federal Catarinense – Campus Videira,

e-mail: yasmin.agronomia20@gmail.com

 

Érika Andressa Silva

Doutora em Ciência do Solo, Instituto Federal Catarinense – Campus Videira, e-mail: erika.silva@ifc.edu.br

 

RESUMO

A conservação do solo é essencial para a sustentabilidade dos sistemas agrícolas e a preservação ambiental, sobretudo em regiões rurais onde a agricultura familiar é predominante. A educação ambiental, aliada à extensão universitária, representa uma importante estratégia de sensibilização e formação de jovens conscientes e comprometidos com o uso sustentável dos recursos naturais. Este trabalho teve como objetivo promover uma ação extensionista com estudantes do ensino médio da Escola de Educação Básica Professora Maria Luiza Ozório Zummer, situada na zona rural de Tangará/SC, com foco na compreensão dos efeitos da erosão hídrica e da importância das práticas conservacionistas. As atividades foram desenvolvidas por discentes do curso de Agronomia do Instituto Federal Catarinense – Campus Videira, que construíram mini ecossistemas utilizando garrafas PET reutilizadas, preenchidas com solo e diferentes tipos de cobertura (cobertura vegetal seca (palhada); cobertura viva (gramínea); práticas conservacionistas (terraceamento e arborização); solo exposto (sem cobertura). A simulação de chuva foi realizada com jarras de água, e o escoamento coletado permitiu comparar visualmente a perda de solo em cada cenário. A metodologia prática e interativa possibilitou o envolvimento direto dos alunos e favoreceu a assimilação dos conteúdos, evidenciando os impactos da cobertura vegetal e dos terraços na retenção de água e na mitigação da erosão. A ação demonstrou a eficácia de metodologias participativas no ensino de ciências do solo, e reforçou o papel da escola pública como espaço de difusão do conhecimento agroambiental, contribuindo para a formação de jovens comprometidos com o meio rural e com a sustentabilidade.

Palavras-chave: Agronomia; ensino médio rural; extensão rural; educação em solos.